O
inteligente nunca tem resposta
E
você sabe a pergunta que nunca fiz
Sinta-se
livre nesta prisão
Aceite
a dor que nunca quis
Quem
não quer uma desculpa?
O amor é se deixar ferir
Como a calçada fria do caminho
É
a dor que não te deixa fugir
É
a corda que não me deixa cair
Estou
viciada, não consigo virar
Quanto mais esfrego, mais fundo sua marca
Quanto mais esfrego, mais fundo sua marca
Quanto
mais me entrego, mais estraga
E
nessa loucura de viver, nessa fome
Eu
vou seguindo o silêncio, o martírio
Qual
o seu vício, qual o seu nome?
Não
pense, dê lírios