domingo, 8 de setembro de 2013

Uma mente tranquila é uma mente morta

Questionar Deus como é apresentado não faz de mim ateia em circunstância alguma. Muito menos herege.
Me faz mais crente que qualquer um que se curva diante de uma asneira vista de um ângulo humano e questionável. Coloca-se muito glitter em imagens simples. Coisa antiga, dando ares de desespero por seguidores. Um auto flagelo passivo.
Não me apetece!
Hipocondríacos espirituais os que pecam por tranquilidade do recebimento de um perdão. Acham que encontraram o caminho para tal e, portanto, beliscam guloseimas pecaminosas com uma desculpa perfeita - e ilusória- de sua humanidade imperfeita.
Saem pela tangente.
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Questiono religião e crença desde que me entendo por gente. E acho que minha melhor forma de acreditar é de fato duvidando...
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O que escrevo a seguir, escrevi no dia da morte de meu pai. Alguns minutos depois ele partiu

               a escola do velho homem ficou para trás
                       e o Beija Flor ja não voa mais.
                  Não tenho forças para pedir que parta
                  não tenho direito de pedir que fique

                         Jogo tudo aos ventos
                      rezando por uma intervenção

                          Acato o que vier da vida
                       Nessa prisão que vivo estou livre
                            mas estou perdida

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